Atitudes que facilitam a maternidade:
- Ter clareza a respeito do desejo
- Confiar na intuição
- Mergulhar no interior da alma feminina
Parto
- É normal enlouquecer no pós-parto. é importante acolher os sentimentos e as emoções sombrias.
- Todas as mulheres ditatam. Basta esperar que o trabalho de parto comece.
- A mulher precisa de tempo para elaborar inconscientemente o desprendimento e se sinta capaz de abrir o corpo e se entregar.
- A mulher precisa de muita proteção para que se sinta incentivada a se dedicar ao rompimento físico e espiritual que tem de ser produzido para permitir a saída do bebé.
Pós-parto
- O bebé precisa de estar em comunhão e amparado pelo corpo materno para sentir o contacto e poder sugar. As mulheres precisam do mesmo para produzir leite e gerar amor.
- Para amamentar: Apenas é necessário apoio, proteção e confiança em ser eu mesma, mais do que nunca. Permissão para sermos o que queremos, fazermos o que queremos e nos deixarmos levar pela loucura do selvagem.
- Negar um sentimento é fazê-lo aparecer no corpo do bebé, como manifestação da sombra.
- Todas as mulheres puérperas precisam de apoio afetivo, e isso é uma prioridade, não um luxo.
Necessidades:
- Necessidade básica do bebé: comunicação, contacto, movimento, alimentação permanente.
- Ninguém pode aquilo de que não precisa.
Comunicação:
- Falar e explicar ao bebé o que vamos fazer ou que vai acontecer, tal como se fosse um adulto a quem não queríamos faltar ao respeito. As crianças têm o direito de se organizar mentalmente. Qualquer situação é tolerável quando sabemes do que se trata.
- Não desdizer o que acontece, para que a criança possa configurar o pensamento unido ao sentimento, estabelecer uma relação entre o que de facto acontece e as emoções.
- Em vez de censurarmos as manifestações das crianças, podemos tentar deixar-nos levar pelas suas necessidades O que é um modo eficaz de chegar ao nó das nossas próprias necessidades primárias.
- Também devemos conversar com as crianças sobre o que acontece connosco.
A transformação mais elevada: as crianças a penetrar na maturidade e os adultos a entrar na brincadeira.
Papel do pai: facilitar a fusão mãe-bebé; defender a fusão do mundo exterior; apoiar ativamente a introspecção da mãe; proteger; andar e aceitar a sua mulher.
Pai - Separador emocional
Por volta dos 3 anos, a criança começa a desprender-se da mãe e a ser um ser separado. O pai apoia essa separação, libertando a mãe e a criança.
Nessa altura, aividades que a mulher goste também contam como separadores emocionais.
O homem apoia e sustenta emocionalmente a mulher. A mãe sustenta emocionalmente os filhos. O trabalho e o lazer apoiam o homem.
No início, os homens converterem o amor pelos filhos através do amor pela mulher.
Depois já não precisam dessa medicação por parte da mulher para se vincularem com os filhos.
A doença reflete a nossa sombra: o que me falta, o que rejeitei, o que esqueci, o que desprezei, o que prefiro desconhecer.
Lutar contra a doença implica lutar contra nós mesmos.
Os bebés dizem com o corpo o que não podem transmitir com palavras.
Cada acontecimento, por mais banal que pareça, deve ser anunciado.
A verdade concreta dita com palavras organiza o entendimento das crianças e constrói a estrutura emocional sustentada pela lógica.
É vital dizer às crianças a verdade exterior com riqueza de detalhes, tentando vermos o mundo pelo seu ponto de vista.
É importante acertarmos a verdade, acolhê-la, mesmo que não seja agradável nem bonita.
Criar limites:
Estabelecer um acordo entre o desejo de um e o desejo do outro, com sentido lógico para ambos.
Não temos de concordar com qualquer coisa que a criança queira. Basta reconhecer e nomear o pedido: "Ah! Estou a ver que queres..."
Pensar primeiro no "sim" e depois no "não".
As mulheres e a maternidade
As mulheres devem cuidar das suas paixões e dedicar tempo à criatividade. Os filhos precisam de mães criativas, plenas e a caminhar na sua busca pessoal.